terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Padre Miguel Augustin Pró, mártir





     Tenho em mãos "O livro negro do Comunismo", que agora está difícil de encontrar... por quê será? Nele, os russos contam alguns detalhes do Holocausto Ucraniano e outras barbáries cometidas. 
   "Viva Cristo, Rei!", pronunciou o padre, antes de ser alvejado pelas balas assassinas.
     " Não esqueça da Igreja do silêncio!", gritou uma pessoa quando o Papa João Paulo II visitava Assis. O santo padre, respondeu:  - "Ela não é mais a Igreja do silêncio. Ela agora vai falar pela minha voz". Eles estavam se referindo ás perseguições que o regime comunista da cortina de ferro acarretou a milhões de religiosos pelo mundo inteiro. E as milhões de mortes e holocaustos.
          Para nós, aparece o holocausto dos judeus, onde vários assassinos nazistas foram condenados, felizmente. Porém a quantos chega o conhecimento dos holocaustos comunistas na Rússia, China, Coréia e Cuba? Assunto muito delicado para a ala esquerdista da América Latina, poucos tem coragem de aludir a vida desse mártir mexicano. E são poucas as editoras na América Latina que tem coragem de publicar algo a respeito. Livros sobre ele dificilmente entram por aqui... Padre Augustin Pró, após rigoroso processo eclesiástico, foi considerado Mártir da Igreja Católica e beatificado por João Paulo II em 25 de Setembro de 1988. Sua festa se comemora no dia 23 de Novembro, dia de sua execução.
 
     Miguel Pró nasceu no dia 13 de janeiro de 1891, em Guadalupe, Zacatecas na República Mexicana. Desde sua infância, o sorriso e a alegria foram características importantes de sua personalidade. Aos 20 anos de idade ingressou no noviciado da Companhia de Jesus. Muito pouco tempo depois, os noviços tiveram que sair do país por causa da Revolução Mexicana. Foi assim que chegou a ordenar-se Sacerdote Jesuíta na Bélgica, no dia 25 de agosto de 1925, no mesmo ano em que foi instituída a festa de Cristo Rei.
 
     O Padre Pró sofreu gravemente de uma enfermidade de estômago e, mesmo depois de várias cirurgias, não obteve melhoras. Mais tarde, apesar da grande perseguição que a Igreja sofria em seu país, decidiu retornar ao México em 1926. Sentia o dever de gastar sua vida para levar Jesus a seus compatriotas. Esta foi sua grande missão.
    Ainda por dois anos conseguiu atender secretamente aos corajosos católicos mexicanos, muitas vezes de forma incógnita ou disfarçada. Enfrentou inúmeros perigos até que foi decretada oficialmente sua prisão.
        Foi acusado falsamente de traição e de envolvimento em um atentado, embora houvesse provas de sua inocência. Poucos dias antes de sua prisão, Padre Pró confidenciou a um amigo que havia entregue sua vida para salvar o México e que pensava que Deus tinha aceitado sua oferta.
 
        No México, defrentou-se com o regime nas suas tentativas de exterminar a Igreja Católica. Plutarco Elias Calles - fundador do Partido Nacional Revolucionário, de bases marxistas, prosseguiu com uma violenta perseguição a Igreja católica, ordenando a execução do padre Pró e exigindo que tudo fosse fotografado para servir de "lição" aos outros padres.
         No dia de sua execução, enquanto era levado para o paredão, perdoou o carcereiro e o pelotão de fuzilamento. Os carcereiros pediram-lhe perdão de joelhos.
        Como seu último desejo, pediu permissão para orar; em seguida, recusando que lhe vendassem os olhos, estendeu seus braços em forma de cruz e com voz firme e forte exclamou: “VIVA CRISTO REI!” entregando assim sua vida consagrada a Deus Nosso Senhor. Ele tinha 36 anos.
        No ano de 2013 calcula-se que o número de cristãos mortos pela fé dobrou em relação a 2012...

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