
Como comunicar ao mundo de hoje
a realidade cristã? Os primeiros cristãos sabiam comunicar bastante bem sem
licenciaturas em Ciências da Comunicação. Nem sequer tinham uma cultura
particularmente elaborada, mas foram eles que venceram a batalha da cultura e
da comunicação de então. Porque, quando o cristão se comporta como cristão,
convence sempre. Uma pessoa com convicções possui uma potência
infinitamente superior à de quem só tem interesses. O cristianismo,
deste ponto de vista, é principalmente um modo de viver, que enquanto vive a
vida, a racionaliza, a explica, torna evidente toda a sua congruência
interna...
Temos de voltar a Jesus de Nazaré. Mas só há um caminho que conduz a Ele: a conversa pessoal nos âmbitos sacramental e da oração. Para a maior parte de nós a oração é uma obrigação.
Para João Paulo II era outra coisa, não era nunca uma obrigação a determinadas horas do dia, mas uma necessidade. Isto serve para ilustrar a raiz de onde brota toda a missão dos cristãos: a união com Quem dá ao cristão a sua própria missão.
Temos de voltar a Jesus de Nazaré. Mas só há um caminho que conduz a Ele: a conversa pessoal nos âmbitos sacramental e da oração. Para a maior parte de nós a oração é uma obrigação.
Para João Paulo II era outra coisa, não era nunca uma obrigação a determinadas horas do dia, mas uma necessidade. Isto serve para ilustrar a raiz de onde brota toda a missão dos cristãos: a união com Quem dá ao cristão a sua própria missão.
Foi-me concedido o dom de
ter conhecido três santos: São Josemaria, o Servo de Deus João Paulo II e a
Beata Madre Teresa. Para mim foi inevitável questionar-me se estas pessoas tão
diferentes têm algo em comum. A conclusão a que cheguei é que o que tinham em
comum era o bom humor, um bom humor extraordinário, contagioso, que fazia rir
até em ocasiões em que parecia obrigatório chorar. Esse bom humor não era
produto de uma psicologia festiva, mas apoiava-se em algo muito mais
consistente, que permeia o carácter humano, convertendo o homem em semeador de
alegria.
Quem acredita que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança nunca tem motivo para perder o bom humor. Essa é a segurança que não pode faltar a um cristão que realiza a sua missão no mundo de hoje, convencido de que o final é um happy end.
Quem acredita que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança nunca tem motivo para perder o bom humor. Essa é a segurança que não pode faltar a um cristão que realiza a sua missão no mundo de hoje, convencido de que o final é um happy end.
Fonte: retalhos da Palestra de Joaquín
Navarro-Valls no encerramento do XII Congreso
"Católicos e vida pública", Madrid, 19 Novembro de 2010
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