quarta-feira, 13 de maio de 2015

13 de Maio - As Aparições de Nossa Senhora de Fátima e os urgentes apelos à humanidade


Tenho em mãos o livro: "Memórias da Irmã Lúcia", uma das três crianças para as quais Nossa Senhora apareceu. Eis aqui um pequeno relato  do dia 13 de maio de 1917:
"Escolhemos nesse dia, por acaso, se é que nos desígnios da Providência há acasos, para pastagem do nosso rebanho, a propriedade pertencente a meus pais, chamada Cova de Iria. Determinamos, como de costume, qual a pastagem do dia... e tivemos, por isso, que atravessar a chameca, o que nos tornou o caminho dobradamente longe. Tivemos, por isso, que ir devagar, para que as ovelhinhas fossem pastando pelo caminho; e assim chegamos cerca do meio dia."
Na época das aparições, Lúcia tinha nove anos de idade, Francisco oito anos e Jacinta apenas seis.
 Children (Seers) of Fatima Lucia Santos, Jacinta Marto, Francisco Marto holding their rosaries. (1917 A.D.)
Pastorinhos na Cova da Iria
O ANJO DE PORTUGAL...
 Poucas pessoas sabem que as aparições de Nossa Senhora em Fátima foram precedidas pelas aparições em 1916 do Anjo de Portugal, como que preparando as crianças para os grandes acontecimentos do próximo ano. Poucos também sabem como as crianças sofreram perseguições, até entre pessoas de suas famílias, chegando inclusive a serem presas na cadeia, junto com criminosos. Jacinta e Francisco morreram da gripe espanhola e sofreram muitíssimo, especialmente a pequena Jacinta. Voltando a narração de Irmã Lúcia ( que me fez lembrar a aparição de Nossa Senhora em Lourdes para Santa Bernadete – Não havia vento, mas Santa Bernadete escutou rajadas de vento, antes que visse Nossa Senhora na gruta):
"Alguns momentos havia que jogávamos, e eis que um vento forte sacode as árvores e faz-nos levantar a vista para ver o que se passava, pois o dia estava sereno. Vimos, então, que sobre o olival se encaminhava para nós a tal figura de que já falei (Lúcia já havia visto o Anjo de longe anteriormente). A Jacinta e o Francisco ainda nunca o tinham visto, nem eu lhes havia falado nela. Á maneira que se aproximava, íamos divisando as feições: um jovem dos seus 14 a 15 anos, mais branco que se fora de neve, que o sol tornava transparente como se fora de cristal e duma grande beleza. Ao chegar junto de nós, disse:
- Não temais! Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.
E ajoelhando em terra, curvou a fronte até o chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras:
- Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam.
Depois, erguendo-se disse:
- Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas.
anjo.jpg
As suas palavras gravaram-se de tal forma na nossa mente, que jamais nos esquecemos. E, desde aí, passávamos largo tempo assim prostrados, repetindo-as, ás vezes, até cair cansados. Recomendei que era preciso guardar segredo e, desta vez, graças a Deus fizeram-me a vontade.”

Tempos depois, os três pastorinhos estavam novamente na Loca do Cabeço, local da primeira aparição. Após rezarem o terço e a oração que o Anjo lhes havia ensinado, eis que aparece o Anjo, trazendo na mão um Cálice e, sobre ele, uma Hóstia, da qual caíam dentro do Cálice algumas gotas de sangue.
O Anjo deixou o Cálice suspenso no ar, e prostrou-se em terra, repetindo três vezes a oração: “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores“.
 E, levantando-se, tomou novamente o Cálice e a Hóstia. Deu à Lúcia a Sagrada Hóstia e deu a beber o Sangue do Cálice à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo: “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.”
E, prostrando-se por terra, repetiu com eles três vezes a mesma oração.
Primeira Aparição de Fátima
13 de maio de 1917
 Lúcia, Francisco e Jacinta estavam com suas ovelhas na Cova da Iria, descansando e brincando, quando de repente, observaram dois clarões como  relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura.
 As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranquiliza as três crianças, dizendo:
Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.
E Lúcia pergunta: “Donde é Vossemecê?
Nossa Senhora: “Sou do Céu!
Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?”

Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero.Em seguida, voltarei aqui ainda uma
sétima vez.
 ”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?
Nossa Senhora: “Sim, vais.
Lúcia: “E a Jacinta?
Nossa Senhora: “Também
Lúcia: “E o Francisco?
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?
Lúcia: “Sim, queremos”.
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz. Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.

Segunda Aparição de Nossa Senhora de Fátima
                         13 de Junho de 1917

Antes da segunda aparição, os pastorinhos notaram novamente um clarão, a que chamavam relâmpago, mas que não era propriamente um relâmpago. Era o reflexo de uma luz que se aproximava. Além dos pastorinhos, havia, também, cerca de 50 pessoas. Mas essas pessoas não viam nossa senhora.
Lúcia começou a falar com Nossa Senhora: “Vossemecê que me quer? ”
Nossa Senhora: “Quero que venhais aqui no dia treze do mês que vem. Que Rezeis o Terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero”.
Lúcia pediu a cura de uma pessoa doente, e Nossa Senhora lhe disse: “Se se converter, curar-se-á durante o ano.
Lúcia: “Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu”.
Nossa Senhora: “Sim. A Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu, ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação. E serão queridas de DEUS estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono ”.
Lúcia: “Fico cá sozinha?
Nossa Senhora: “Não filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus”.
Foi no momento em que disse estas últimas palavras, que Nossa Senhora abriu as mãos e iluminou os pastorinhos, pela segunda vez, com o reflexo dessa luz imensa. Nela eles sentiram-se como que envolvidos por Deus.
À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um Coração cercado de espinhos, que pareciam estar cravados nele. Os três pastorinhos compreenderam que era o Imaculado Coração de Maria, ofendido pelos pecados da humanidade, que queriam ser reparados.
Nossa Senhora, envolta ainda na luz que d’Ela irradiava, elevou-se sem esforço, suavemente, até desaparecer.

Terceira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
13 de Julho de 1917
Uma nuvenzinha pairou sobre a azinheira. O sol se ofuscou. Uma brisa fresca soprou sobre a terra, apesar de ser o auge do verão.
Os pastorinhos viram o reflexo da luz – como nas aparições anteriores – e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a arvorezinha chamada azinheira.
Então, Lúcia pergunta a Nossa Senhora: “Vossemecê que me quer?
Nossa Senhora: “Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vêm, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
Lúcia: “Queria pedir-lhe para nos dizer quem é, e para fazer um milagre, com que todos acreditem que vossemecê nos aparece.
Nossa Senhora: “Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre, que todos hão de ver para acreditarem.
Lúcia fez alguns pedidos de conversões, de curas e de outras graças.
Nossa Senhora responde recomendando sempre a reza do Terço, que assim alcançariam as graças durante o ano.
Depois acrescentou: “Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, e em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos meses anteriores.
Na terceira aparição, foram revelados aos pastorinhos as três partes do segredo de Fátima. Foi durante a terceira aparição que se deu a terrível visão do inferno. Segue abaixo a descrição que Lúcia fez sobre o que as três crianças viram:
O reflexo de luz pareceu penetrar na terra. E vimos como que um grande mar de fogo. E, mergulhados nesse fogo, estavam os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados – semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios – sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa.
A visão durou apenas um momento, durante o qual Lúcia soltou um: “Ai! 
 
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 Os pastorinhos após a visão do Inferno
 Assustados, e como a pedir socorro, as três crianças levantaram os olhos para Nossa Senhora, que lhes disse, com bondade e tristeza: “Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração”.
Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite iluminada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome, e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para impedir isso, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados.
Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados. O Santo Padre terá muito que sofrer. Várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé. Isto não digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo”.
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*A humanidade não atendeu aos apelos de Nossa Senhora, e veio a segunda guerra mundial.
  ...E, passados uns instantes, Nossa Senhora disse aos pastorinhos: “Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério:
Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem
”.
Lúcia: “Vossemecê não me quer mais nada? “
Nossa Senhora: “Não, hoje não te quero mais nada”.
E, como de costume, Nossa Senhora começou a elevar-se até desaparecer no céu. Ouviu-se, então, uma espécie de novo trovão, indicando que a aparição tinha terminado.

Quarta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
19 de Agosto de 1917
Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
Lúcia pergunta a Nossa Senhora: “Que é que Vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?
Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano
E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer.
Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave.

Quinta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
13 de Setembro de 1917
Na Quinta aparição de Nossa Senhora, como das outras vezes, uma série de fenômenos atmosféricos foram observados pelas pessoas que tinham ido à Cova da Iria. Calculou-se que estavam presentes entre 15 e 20 mil pessoas.
O súbito refrescar da atmosfera, o empalidecer do sol até o ponto de se verem as estrelas, uma espécie de chuva como que de pétalas ou flocos de neve, que desapareciam antes de pousarem na terra.
E desta vez, foi notado um globo luminoso, que se movia, lenta e majestosamente pelo céu de um para outro. E que, no final da aparição, moveu-se em sentido contrário.
Os três pastorinhos notaram, como de costume, o reflexo de uma luz e, a seguir, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Nossa Senhora: “Continuem a rezar o Terço para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda, trazei-a só durante o dia”.
Lúcia: “Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: cura de alguns doentes, de um surdo-mudo
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei, outros não. Em Outubro farei um milagre para que todos acreditem”.
E, começando a elevar-se, desapareceu como de costume.

Sexta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
13 de Outubro de 1917
Uma grande multidão rezava o Terço na Cova da Iria. Os três pastorinhos notaram o reflexo de uma luz e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Lúcia: “Que É que Vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Quero dizer-te que em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas
Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. se curava uns doentes e se convertia uns pecadores…”
Nossa Senhora: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
E, tomando um aspecto mais triste, disse: “Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Em seguida, Nossa Senhora abrindo as mãos fez que elas se refletissem no sol, e começou a se elevar para o Céu.
Nesse momento, Lúcia apontou para o céu e gritou: “Olhem para o sol!
A multidão assistiu, então, ao grande milagre do sol. Enquanto isso, os pastorinhos viram São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário. Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também estava vestido de branco, e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o Sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.
Lúcia então, teve a visão de Nossa Senhora das Dores, e de Nosso Senhor, acabrunhado de dor, no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um Sinal da Cruz para abençoar o povo. Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
Enquanto os pastorinhos tinham essa visão, a grande multidão de quase 70 mil pessoas, assistiu ao milagre do sol.
Tinha chovido durante toda a aparição. Mas, no momento em que a Santíssima Virgem desaparecia, e que Lúcia gritou “olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata.

Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. A imensa bola começou a “bailar”. Como uma gigantesca roda de fogo, girava rapidamente.
Parou por um certo tempo, mas, em seguida, começou a girar sobre si mesmo, vertiginosamente.
Depois, seus bordos tornaram-se vermelhos, e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.
Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.
Em seguida, por três vezes ficou animado de um movimento rápido. O globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, e ficou novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo brilho de todos os dias.
Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.
O milagre do sol foi visto, também, por numerosas testemunhas que estavam fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
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 O jornal “o século” de grande circulação em Portugal (vide foto do jornal acima), documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.
 Memórias da Irmã Lucia
 “Já disse que Nossa Senhora, a 13 de junho de 1917, me disse que nunca me deixaria, e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus; que foi, ao dizer estas palavras, que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.
Parece-me que, neste dia, este reflexo teve por fim principal infundir em nós um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria, assim como das outras duas vezes, o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade.
Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo coração Imaculado de Maria. A Jacinta dizia-me, de vez em quando: “Aquela Senhora disse que o Seu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá a Deus. Não gostas tanto?! Eu gosto tanto do Seu Coração! É tão bom!”
(…)A Jacinta escolheu, entre a ladainha de jaculatórias que o Senhor Padre Cruz nos sugeriu, a de “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação”. Às vezes, depois de a dizer, acrescentava, com aquela simplicidade que lhe era natural: “Gosto tanto do Coração Imaculado de Maria! É o Coração de nossa Mãezinha do Céu! Tu não gostas tanto de dizer muitas vezes; Doce  Coração de Maria, Imaculado Coração de Maria?! Eu gosto tanto, tanto”.
Às vezes andava a apanhar as flores do campo e a cantar com uma música arranjada por ela no mesmo momento: “Doce Coração de Maria, sede a minha salvação! Imaculado Coração de Maria, converte os pecadores, livra as almas do inferno!”.

Aparição à Irmã Lúcia em 13 de Junho de 1929 – Tuy - Espanha
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A Visão da Santíssima Trindade
 Conta Ir. Lúcia:
- Eu tinha pedido e obtido licença das minhas Superioras e Confessor para fazer a Hora-Santa das 11 à meia-noite, de quintas para sextas-feiras. Estando uma noite só, ajoelhei-me entre a balaustrada, no meio da capela, a rezar, prostrada, as Orações do Anjo (...). Sentindo-me cansada, ergui-me e continuei a rezá-las com os braços em cruz. A única luz era a da lâmpada.
 De repente iluminou-se toda a Capela com uma luz sobrenatural e sobre o Altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao teto. Em uma luz mais clara via-se, na parte superior da cruz, uma face de homem com corpo até a cinta, sobre o peito uma pomba também de luz e, pregado na cruz, o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um cálice e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida do peito. Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálice. Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora, “era Nossa Senhora de Fátima com o Seu Imaculado Coração... na mão esquerda... sem espada, nem rosas, mas com uma Coroa de espinhos e chamas...”, com o Seu Imaculado Coração na mão... Sob o braço esquerdo da cruz, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corresse para cima do Altar, formavam estas palavras: “Graça e Misericórdia”. Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade e recebi luzes sobre este mistério que não me é permitido revelar.

Nossa Senhora de Fátima


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