sábado, 15 de junho de 2013

JUNHO - OS SAGRADOS CORAÇÕES


Senhor, saber que me amas tanto e não morri de felicidade?
Escreve-nos São Josemaria Escrivá: "O cristão não é um maníaco colecionador de folhas imaculadas de bons serviços. Jesus Cristo Nosso Senhor comove-se tanto com a inocência e a fidelidade de João como, depois da queda de Pedro, se enternece com o seu arrependimento. Jesus compreende a nossa debilidade e atrai-nos a Si como em plano inclinado, desejando que saibamos insistir no esforço de subir cada dia um pouco. Procura-nos, da mesma forma que procurou os discípulos de Emaús, ou seja, saindo-lhes ao encontro; como procurou Tomé e lhe mostrou e lhe fez tocar com os seus dedos as chagas abertas nas mãos e no peito. Jesus Cristo sempre está à espera que voltemos para Ele, precisamente porque conhece a nossa fraqueza."
Repara que entranhas de misericórdia tem a justiça de Deus! - Porque, nos julgamentos humanos, castiga-se quem confessa a culpa; e, no divino, perdoa-se.
Bendito seja o santo Sacramento da Penitência!
Junho é um mês especial na Igreja. Comemoramos grandes nomes de santidade: São Pedro e São Paulo, São João Batista e Santo Antônio.Uma curiosidade: na Igreja comemoramos o nascimento de três pessoas: Jesus Cristo, Nossa Senhora e São João Batista. Este último por ter sido canonizado em vida pelo próprio Jesus Cristo: " Dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista" Os outros santos, tem seus dias comemorados quando nascem para a eternidade, ou seja, por ocasião de suas mortes.
É no mês de junho também que comemoramos a Festa dos Sagrados Corações de Jesus Cristo e Maria Santíssima.
A história de Santa Margarida está intimamente ligada ao Coração de Jesus e a sua infinita Misericórdia.
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“Meu Coração está abrasado de amor pelos homens”
As manifestações de Nosso Senhor a Santa Margarida aconteceram numa época em que os jansenistas protestantes tentavam, com suas ideias, aniquilar a fé das pessoas na Misericórdia de Deus.
Uma humilde religiosa francesa foi o instrumento escolhido por Deus para manifestar ao mundo o quanto Ele ama a todos nós, como é grande o seu coração. E que devemos confiar sempre na sua misericórdia. Jamais entrar em desespero. Pois, por maiores que sejam nossos pecados, a misericórdia de Deus é infinita.
Desde criança, Margarida manifestava um profundo horror ao pecado e amor aos pobres. Assim como grande sensibilidade na oração.
Seguindo um costume comum da época, Margarida  foi morar por volta do ano de 1652 no castelo de sua madrinha, Madame de Corcheval, dama nobre da região.
Duas senhoras ocupavam-se da sua educação. Uma era simpática e gentil. Margarida Maria, porém, fugia dela. A outra era severa e impertinente. Curiosamente Margarida sentia atração por esta última. Ninguém conseguia compreendê-lo. Mais tarde perceberam que este fato era mais um sintoma de que a proteção divina pairava sobre a menina. A primeira senhora levava uma vida irregular; a segunda era de uma conduta sem mancha. Nisto se manifestava o seu horror instintivo ao pecado.
Já no convento, levava uma vida simples, apagada aos olhos do mundo e até de suas companheiras. Porém, era justamente ali, que a providência preparava um dos maiores desígnios direcionados a uma alma em benefício de todo o mundo.
Primeira Grande Aparição

Em 27 de dezembro de 1673, na festa de São João Evangelista, Santa Margarida Maria estava em oração diante do Santíssimo Sacramento, quando se sentiu invadida pela presença divina. A exemplo do Apóstolo João, bem-amado, na última ceia, Jesus fê-la repousar por longo tempo em seu divino peito e lhe descobriu então as maravilhas do seu amor e os segredos de seu Sagrado Coração.

Jesus Cristo declarou a sua confidente:

“ Meu coração está tão apaixonado de amor pelos homens, e por ti em particular, que não podendo mais conter em si as chamas de sua ardente caridade é preciso que as espalhes por teu intermédio e lhos reveles, para que se enriqueçam com seus preciosos tesouros...

Eu te escolhi...para a realização deste grande desígnio, para que seja feito por mim.”

 
Enquanto Margarida Maria recebia esta mensagem, foi-lhe mostrado o Coração de Jesus. Apareceu-lhe “como um trono de fogo em chamas, mais brilhante e mais refulgente que o sol e transparente como cristal. A chaga aberta pelo soldado na cruz aparecia bem visível. Estava cercado com uma coroa de espinhos e no alto uma cruz, a mostrar desde que este Sagrado Coração foi formado, que a cruz esteve plantado nele...”

 
A Segunda Grande Aparição
  Era uma primeira sexta-feira, não se sabe o mês, em 1674. Assim escreveu Santa Margarida:
“Às primeiras sextas-feiras de cada mês, era-me representado o Sagrado Coração como sol brilhante de luz vivíssima, o qual lançava seus raios ardentíssimos diretamente sobre o meu coração, que logo se sentia abrasado de amor.”

Jesus disse:

“Custa-me muito mais do que tudo quanto sofri na minha Paixão; e tanto que se os homens me correspondessem com um pouquinho de amor, teria em pouco tudo quanto fiz por eles, e quisera fazer mais se possível fosse, e contudo, não têm senão friezas e repulsas por todo este meu desejo em lhes fazer o bem.”
Jesus pediu a Santa Margarida Maria que suprisse a nossa ingratidão, em particular, o exercício que mais tarde denominou-se “Hora Santa.”

 
Terceira Grande Aparição
 Ocorreu em junho de 1675, na oitava da festa do Corpo de Deus.

Na capela, Margarida Maria adorava ao Santíssimo Sacramento. Jesus, subitamente, descobrindo seu coração divino, disse-lhe:

“Eis o Coração que tanto tem amado os homens, que nada tem se poupado até se esgotar e consumir para testemunhar-lhes o seu amor; e em reconhecimento não recebo da maior parte deles senão ingratidões por meio das irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns que usam para comigo neste Sacramento de amor. E o que me custa é serem corações a mim consagrados os que assim me tratam.

Por isso, peço-te que a primeira sexta-feira depois da oitava do Corpo de Deus seja dedicada a uma festa especial, para honrar o meu Coração, comungando neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebe durante o tempo que fica exposto sobre os altares.

Eu te prometo que o meu Coração se dilatará, para derramar com abundância as influências do seu divino amor sobre os que lhe tributarem esta honra e procurarem que outros lha tributem.”

A GRANDE PROMESSA

 
Jesus Cristo declarou à Santa Margarida Maria:

“Eu te prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor todo-poderoso concederá a todos aqueles que comungarem, nas nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, nem sem receberem seus sacramentos, e que meu Divino Coração será o seu asilo seguro no último momento.”
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