segunda-feira, 2 de abril de 2012

Se você soubesse...


o número de conversões que começaram no confessionário...
"Como faziam os grandes santos"! O Papa pediu aos sacerdotes que sejam generosos com o seu tempo e que o dediquem a confessar, que é uma manifestação da misericórdia de Deus. Deu-lhes o exemplo de santos como o Padre Pio, São João Bosco ou São Josemaria Escrivá.


“A fiel e generosa disponibilidade dos sacerdotes para escutar confissões, seguindo o exemplo dos grandes santos da história, de São João Maria Vianney a São João Bosco, de S. Josemaria Escrivá a São Pio de Pietrelcina, de São Giuseppe Cafasso a São Leopoldo Mandic, demonstra que o confessionário é um “lugar” real de santificação”.

Foi durante o encontro com os participantes do curso sobre o foro íntimo organizado pela Penitenciaria Apostólica. O Papa disse-lhes que cada confissão é uma lição de humildade e de fé para o sacerdote e recordou-lhes que não são eles quem perdoa, mas Deus.


Bento XVI realçou a importância de quem se confessa contar os seus pecados ao sacerdote porque “muitas vezes é a única ocasião para falar com profundidade” de temas de consciência.
Muitas curas interiores se dão pelas palavras dos sacerdotes.
Uma das das mais clamorosas foi a do advogado genovês Cesare Festa. Festa era um dos grandes dignatários da maçonaria italiana. Era primo do Dr. Giorgio Festa. Depois que este viu e examinou o padre Pio, mencionou com freqüência ao religioso e aos prodígios da fé com seu primo Cesare. O advogado ateu, raivosamente anticlerical, considerava a religião como uma superstição de outros tempos. Giorgio, tendo esgotado seus argumentos, disse-lhe um dia: “Vai a São Giovanni Rotondo e encontrarás ali a um testemunho que acabará de um só golpe com todas as suas objeções. Vai vê-lo e depois continuaremos falando”.
Em março de 1921, Cesare se dedicou a seguir o conselho de seu primo. Foi a São Giovanni Rotondo mais como cético, foi com a firme intenção de desmascarar a impostura e denunciar ao seu regresso, diante de seus irmãos maçons, a superstição de Gargano. O padre Pio não sabia nada de Cesare Festa nem de sua pertença maçônica. Sem embargo, quando chegou na sacristia do convento entre outros peregrinos, o religioso se dirigiu até ele e o interpelou brutalmente: “Que quer este entre nós? É um maçom…”. O advogado não negou. O padre Pio analdiu: “Que papel desempenha você na Maçonaria?”. Festa respondeu sem vacilar: “Lutar contra a Igreja”.
As coisas estavam claras. O padre Pio não analdiu nenhuma palavra. Mirou fixamente a Cesare e lhe indicou com o dedo o confessionário. O advogado maçom se ajoelhou, abriu seu coração e, com a ajuda daquele sacerdote ao que poderia resistir, examinou toda a sua vida passada. Um perfume desconhecido e suave passava pela rede do confessionário e o ateu Festa via suas prevenções contra a religião cair uma atrás da outra. A conversão resultou numa paz interior que o invadia e lhe fazia receber as palavras de misericórdia e as exortações prodigadas por aquele estranho capuchinho.
Permaneceu três dias no convento e depois regressou a Genova. O ruído de sua conversão se estendeu e ocupou a primeira página dos periódicos. O advogado arrependido foi logo a Lourdes e depois voltou a São Giovanni Rotondo para receber das mãos do padre Pio o escapulário da Ordem terceira franciscana. Da maçonaria À Ordem terceira em poucos meses. O papa Bento XV recebeu no Vaticano a esse assombroso convertido. Disse-lhe a estima que tinha ao padre Pio, apesar dos informes por vezes desfavoráveis que haviam chegado, e confiou esta missão a Cesare Festa:
– O padre Pio é verdadeiramente um homem de Deus. Comprometa-se a dar testemunho, porque ele não é apreciado por todos como ele merece.
A clamorosa conversão de cesare Festa suscitou muitas controvérsias. O Avanti, cotidiano socialista, ironizou sobre este maçom que passava seu tempo entre São Giovanni Rotondo e Lourdes. A Grande Loja italiana se reuniu para pronunciar a exclusão oficial do advogado renegado dos ideais maçônicos.
Cesare Festa decidiu assistir, fazer frente e dar a conhecer seu testemunho: no dia da reunião recebeu uma tarjeta do padre Pio com estas quatro linhas: “Não se envergonhe de Cristo e de sua doutrina; é momento de lutar com o rosto descoberto. O Dispensador de todo o bem te dará a fortaleza para isso.”
(Yves Chiron: El Padre Pío. Ed. Palabra, pg.163, 1999.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário